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Energia em Números, edição 2021

Energia em Números  é uma publicação anual que agrega os dados mais relevantes do setor da energia em Portugal produzidos pela DGEG, bem como outros dados sistematizados pela ADENE. A presente publicação, constituída por sete capítulos, cobre as seguintes áreas temáticas: Indicadores Energéticos, Balanço Energético, Fatura Energética, Produção Doméstica e Transformação, Consumo, Preços, Mercados de Eletricidade e Gás Natural e Eficiência Energética.

O documento apresenta dados referentes aos principais indicadores estatísticos nacionais em matéria de energia, incidindo particularmente na informação relativa aos anos 2019 e 2020, funcionando como um importante veículo de promoção da literacia energética.  Alguns dados relevantes que constam da publicação:

  • - Portugal está menos dependente do exterior: em 2009 apresentava uma dependência energética de 81,2% e em 2019 esse valor situou-se nos 74,2% sendo um dos principais objetivos da política energética nacional a redução dessa dependência para 65% em 2030, conforme estabelecido no Plano Nacional Energia Clima (PNEC). Na União Europeia, Portugal foi o 8º país com a maior dependência energética e 16 p.p. acima da média UE-28 que foi de 57,8%.

  • - Portugal está energeticamente mais eficiente: em 2019, a intensidade energética da economia em energia primária situou-se em 110,7 tep/M€2016 (-2,2% face a 2018) enquanto que a intensidade energética da economia em energia final foi de 82,0 tep/M€2016 (-1,1%, face a 2018). Por outro lado, a intensidade energética da economia em eletricidade situou-se em 240,5 MWh/M€2016 (-2,4%, face a 2018). Comparando os dados dos países da UE-28, verifica-se que em 2019 Portugal foi o 14º país com a menor intensidade energética da economia, cerca de 10 p.p. acima da média da UE-28.

  • - Em 2019, as energias renováveis representaram 30,6% do consumo final bruto de energia (CFB) e Portugal posicionou-se como o 7º país da UE-28 com o maior peso da energia proveniente de FER no CFB. Para o ano corrente, o país estabeleceu a meta de 31%, em conformidade com a Diretiva 28/2009/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de abril de 2009, meta essa também constante no Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis (PNAER). Para 2030, no PNEC foi estabelecida a meta de 47%. No mesmo ano, o peso das fontes de energia renováveis na eletricidade representou 53,8%, contra 37,6% em 2009; para o ano 2030, o PNEC 2030 estabeleceu uma meta de 80%.

  • - Em 2020, o saldo importador de produtos energéticos foi de 2 914 milhões de euros o que, face a 2019, representou uma redução de 38,6% em euros e de 37,4% em dólares. Globalmente, em 2020, tanto as importações como as exportações reduziram significativamente, face a 2019, quer em quantidade quer em valor.

  • - Desde 2009 até 2020, a potência instalada para produção de energia elétrica aumentou cerca de 4 GW, sobretudo em centrais de produção de eletricidade a partir de fontes renováveis. Em 2020 a potência instalada na tecnologia fotovoltaica ultrapassou 1 GW, representando 7,1% da potência total instalada de origem renovável. Cerca de 40% da potência instalada com tecnologia fotovoltaica encontra-se em instalações descentralizadas.

  • - O setor dos transportes continua a ser o principal consumidor de energia, representando, em 2019, 36,1% do consumo total de energia final; no ano anterior representava 35,7% e em 2009, 36,7%.


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Data/Hora da Notícia: 02/06/2021 12:00:00

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