Hidrogénio

Hidrogénio

Fale connosco

Av. 5 de Outubro 208, 1069-039 Lisboa
(+351) 217 922 700 / 800 - chamada para a rede fixa nacional

Economia do hidrogénio

O que é? No âmbito da transição energética, a economia do hidrogénio consiste numa proposta a nível sistémico para o abastecimento de energia à Economia. Refere-se a uma visão de futuro usando o hidrogénio (H2) como fonte de energia de baixo carbono. Atualmente tem já diferentes aplicações, como vetor de armazenamento ou valorização energética renovável, como complemento ao gás natural, combustível (p. ex. substituindo a gasolina para transporte, ou o gás natural para aquecimento) ou outras aplicações associadas às pilhas de combustível estacionárias ou móveis. É considerado um vetor energético atrativo, dado:

 

  • Oferecer uma elevada densidade energética por unidade de massa (33kWh/kg) – i.e. três vezes mais energia por unidade de massa que a gasolina, e 2,5 vezes mais que o gás natural; deve ter-se em atenção contudo - como desvantagem, o seu transporte ser pouco eficaz ao oferecer uma baixa densidade energética por unidade de volume, sendo menos denso 15 vezes e 3 vezes que o petróleo e o gás natural, respetivamente para condições de pressão e temperatura comparáveis;
  • Resultar água (H2O) como único produto da reação, ao ser processado para produzir calor, ou combinado com o oxigénio do ar para produzir eletricidade numa célula de combustível.

 

Na Terra, apesar de existir hidrogénio em grande quantidade na forma combinada com outros elementos, o hidrogénio na forma elementar é extremamente raro. Significa pois que - ao ser necessário, é preciso produzi-lo, utilizando energia para o dissociar a partir de diferentes compostos, como o gás natural, a biomassa, alguns álcoois ou a água.

 

Por essa razão, o seu impacto no balanço de emissões de gases com efeitos de estufa depende de uma pegada de carbono por unidade energética produzida - ao longo da respetiva cadeia de valor, e subsequente utilização final. Atualmente produz-se predominantemente a partir do gás natural e, nessa condição, um automóvel com uma célula de combustível gera 70-80g CO2 por km percorrido - semelhante a um veículo híbrido moderno a gasolina, ou a um veículo elétrico com bateria carregado com a atual eletricidade da rede. As emissões resultantes podem ser reduzidas a próximas de zero se o H2 for produzido por eletrólise da água recorrendo a fontes de eletricidade renovável, ou à captura e armazenamento de carbono (CCS).