Comunidades de Energia

Comunidades de Energia

Fale connosco

Av. 5 de Outubro 208, 1069-039 Lisboa
(+351) 217 922 700 / 800 - chamada para a rede fixa nacional

Contributo das CER para um sistema energético sustentável

Como é que as CER contribuem para um sistema energético sustentável?

 

As comunidades de energia renovável são iniciativas de base comunitária.

 

Podem ser entendidas como nichos sociais, dado compreenderem subconjuntos específicos e organizados – condição chave para a sua sustentabilidade económica e social. A organização e capacidade de gestão desse nicho é um aspeto crítico dado ser frequente existir heterogeneidade no nicho em relação aos seus atores, às suas motivações, à literacia energética bem como à tecnologia usada, e às condições de instalação e operação.

 

Estão (in)formalmente identificados numa rede social mais ampla, caracterizados por uma forte motivação, iniciativa e capacidade de gestão, como é o caso da rede de cooperativas RESCOOP (www.rescoop.eu/) – ela própria exemplo de um nicho que se expandiu e se tornou parte influente do regime sociotécnico*, e a nível Nacional a COOPERNICO (www.coopernico.org/).

 

Investem em energia renovável para atender às necessidades de consumo próprias ou não, e a metas de Sustentabilidade partilhadas, sendo que - por vezes involuntariamente - conduzem à difusão de energias renováveis. Têm sido divulgados testemunhos vários e inspiradores a nível mundial (https://iclei.org/en/Meet_the_cities_and_regions.html) que refletem a importância do contexto local/ regional no desenvolvimento de cada projeto.

 

A aplicação deste conceito às regiões insulares Europeias é o objetivo principal do projeto COMPILE (www.compile-project.eu/). Todos estas abordagens mostram que as CER trabalham em rede, aprendem uns com os outros, têm muitas vezes o apoio de atores poderosos (p. ex. os governos locais, empresas e outras instituições), e contêm na sua estrutura todos os elementos sistémicos de um regime sociotécnico.

 

Obs(*) Regime sociotécnico: Baseado nas abordagens multinível da dinâmica das transições energéticas, resulta de uma interação entre atores, tecnologias e instituições num sistema dado.